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sexta-feira, 10 de outubro de 2014





O BICHO PAPÃO DO PASSADO...



Quando eu era criança, lembro-me que os meus pais e meus avós me faziam medo com o tal de “bicho papão” ou “papa figo”. Eles, assim como muitos pais, faziam isso com o pretexto de que as crianças não fossem para muito longe sozinhas. Em alguns países da Europa costuma-se falar do mesmo bicho, porém com o outro nome, conhecido como “Ogro”, este é um lendário monstro gigante de contos populares que, de acordo com a lenda, possui a particularidade de devorar humanos (crianças).

O interessante é que esses contos são mais antigos do que imaginamos. Em várias civilizações antigas, tais como na Pérsia, Égito, e Grécia, falavam-se sobre os “grandes” ou “gigantes do passado”. Estes eram “Os grandes reis” ou “semideuses”. 

Nas Escrituras e na literatura judaica podemos encontrar os “Nefilins”, “Anakins” e “Refains” (Gn 6:4; Nm 13:33; Dt 1:26-28; 2:10-11; Js 14:15; 1Sm 17; 2Sm 21:15-22). O primeiro gigante a desafiar Israel foi o rei Ogue. A Bíblia diz: “Ogue, rei de Basã, era o único sobrevivente dos refains. Sua cama era de ferro e tinha, pela medida comum, quatro metros de comprimento e um metro e oitenta centímetros de largura. Ela ainda está em Rabá dos amonitas.” (Dt 3:11). De acordo com as lendas judaicas ele viveu até 3.000 anos de idade e agarrou-se a arca de Noé durante o Dilúvio. No Islamismo ele é referido como “Uj ibn Anaq” mencionado no Alcorão como Jabbirun. No livro “apócrifo” de Enoque encontrado em Qumram, próximo ao mar morto, faz narração aos gigantes no mundo antediluviano, que diz: “Estes devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se impossível alimentá-los; Então eles voltaram-se contra os homens, a fim de devorá-los; E começaram a ferir pássaros, animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do outro, e para beber seu sangue”. (Enoque 7:12-14). Qualquer que seja o caso, esses "gigantes" foram destruídos pelos israelitas durante a invasão de Canaã (Josué 11:21-22). Na verdade, foi o próprio Deus que os eliminou por completo da face da terra, como diz o profeta Amós: “Fui Eu que exterminei os amorreus diante dos olhos de Israel, embora fossem homens altos como o cedro e fortes como o carvalho; eis que destruí seu fruto na parte de cima e suas raízes na parte de baixo.” (Am 2:9).


Podemos notar no curso da história em várias civilizações antigas, a descrição de tais homens, contudo, cada uma delas com suas versões e muitas delas distorcidas da realidade. Os fatos arqueológicos e Bíblicos são claros ao evidenciar que tais criaturas de fato existiram. Mas, não nos deixa uma evidência exata da estatura de tais gigantes. Alguns alegam que tinham cerca de 3,05 metros ou 3,65 a 4,50 de altura. O historiador Flávio Josefo em Antiguidades ou Historia dos Hebreus no livro V, cap. 2 diz: "Havia até então preservado a raça dos gigantes, que tinham corpos tão grandes e os seus semblantes tão diferentes dos outros homens, cujo o aspecto mal se podia acreditar e tinham a voz espantosa. Ainda hoje podem ser visto os seus ossos."


Mas existiria hoje tais bichos ou gigantes? O apóstolo Pedro nos adverte acerca da fonte maior desses seres, o inimigo de nossas almas. Ele diz: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar...” (1Pe 5:8). É desse “bicho papão” que devemos estar vigilantes. Não se pode ter medo de nenhum gigante, monstro lendário ou “bicho papão”, porque maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo (1Jo 4:4b). Por quê temes os “grandes”, se Deus é maior que todos? E se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8:31). Quando o medo toma conta de nossos corações, tudo ao nosso redor se torna gigante. Os problemas que nos cercam, podem se tornar bem maiores do que nosso Deus quando abandonamos a fé. Não temas, derrubem os gigantes com a fé do Deus de Israel. Mas não se esqueça, para vencer esses grandes, é necessário se considerar o menor de todos e servir Aquele que é Rei do universo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014




NASCIDOS PARA VENCER!


Há alguns que já nascem para vencer, mas não em todas as áreas da vida. Tal evidência será revelada com tempo, seja no esporte, na ciência, ou na arte. Com o passar do tempo, (os vitoriosos) irão perceber ou identificar-se com seu chamado, preparado antes mesmo de nascerem. A princípio, não serão necessariamente bons ou hábeis aos seus próprios olhos e aos dos outros, eles sofrerão, serão determinados, ousados, leais naquilo que fazem e não desistirão facilmente. Ao contrário dos fracos, estes que não nasceram para vencer, irão com o tempo desistir no meio do caminho, sendo assim, medrosos, covardes, infiéis ou desleais naquilo que não foram chamados.
Sem esquecer que por trás de tudo, está aquele que arquitetou todo o processo dos que nasceram pra vencer, Deus!



INDEPENDÊNCIA OU MORTE?


O primeiro grito ou declaração de independência foi feito por Adão. Ele declarou independência e morte. Escolher uma vida livre e afastada de Deus é também escolher a morte. Para ser pecador aos olhos de Deus não é preciso fazer coisa terrível, basta fazer todas as coisas fora de sua vontade, livre dEle. Deus olha para a fonte, por mais que suas ações pareçam excelentes ou agradáveis aos homens.

Não julgue ou pense que o prazer de Deus está centrado em realizar muita atividade, o prazer dEle está na dependência que temos dEle. Todas as obras independentes de Deus se constitui em pecado, e pecado gera morte. Portanto, escolha obediência e dependência a fim de gerar vida, a vida se encontra em Cristo Jesus.




A BELEZA DA ALMA

Ao contrário do rei Saul, Davi não tinha uma aparência de realeza.Mas Deus encontrou em Davi a beleza interior. Não seria por meio do aspecto físico que Deus considerava digno de receber a coroa real o próximo rei de Israel. Contudo, buscava a beleza da alma, cujo os ornamentos são: a piedade, a justiça, a generosidade e a obediência. Deus disse: " ...O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração". (1 Sm 16:7b).

Ele sonda o nosso íntimo antes de nos favorecer algo. Siga o exemplo do rei Davi que disse: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno." (Sl 139: 23,24).