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quarta-feira, 2 de julho de 2014



O QUE SERIA AS ARTES MARCIAIS?

O termo “Arte” é de origem grega “Tekne” da qual originou-se a palavra “técnica” nas línguas neo-latinas. A palavra “marcial” do latim (matiale) em que no dicionário Aurélio faz relação à guerra, relativo aos militares ou guerreiros[1]

Dentro das artes marciais existem variações, por exemplo:

      Orientais


Karatê, Judô, Aiki-dô, Sumô, Ken-dô, Bujustu, Ninjitsu, Ken-Jutsu, Kyu-dô, Naguinata-dô, sôjutsu.Ken-pô, whushu, sanshou, shuai-jiao, Lerdrit, Muay boran, Muay Thai, Krabi Krabong, Silat pattani. Hapki-dô, Haindong gumdo, Taekwon-dô, Tangsudo. Viet vo dão, qwan ki dô. Eskrima, Krav maga.

Ocidentais


Art-dô, Boxe, capoeira, Esgrima, Full contact, Jeet Kune do, Kombato, Greco-Romano, Luta livre, Morgati Ju Jitsu, Keysi, Sambô, Savate, Shobu-Ryu, Submission, Wrestling, Vale-Tudo, Pancrácio.

Em cada parte do mundo sempre existiu uma arte marcial, até mesmo entre as tribos indígenas existem. Daniel Estevão da região metropolitana de Eusêbio – CE, fez uma peregrinação pelo o Brasil onde visitou várias tribos indígenas, e fez uma pesquisa a respeito das lutas milenares praticadas entre os índios. Ele analisou uma luta entre eles conhecida como “Huka-Huka” ou “Iuteki”, dos índios Xavantes, onde os oponentes lutam ajoelhados (arte parecida com o sumô). Segundo Daniel Estevão, os praticantes dos Txondarô conseguem pegar flechas em pleno vôo. Outra arte é Idajazó, praticada em pé, sendo esta parecida com Boxe[2]

A grande razão da existência das artes marciais foi devido à busca pela sobrevivência em tempos remotos, ou seja, a necessidade da defesa contra os invasores inimigos. Não deixando assim de ser por causa maldade de coração do homem, onde ele depois do pecado sentiu a necessidade da busca pela auto-defesa coletiva ou individual, sendo então reconhecida como a “arte da guerra”.

As artes marciais mais praticadas são as do oriente, porém, se tratando especificamente delas vejamos o que diz os pesquisadores.

“Não existem registros escritos precisos sobre a origem das artes marciais, no entanto, acredita-se que elas tenham suas raízes mais remotas na Índia, há mais de dois mil anos atrás. Há indícios de que nessa época tenha surgido a primeira forma de luta organizada, chamada de Vajrumushti, que seria um sistema de luta de guerreiros indianos. A história das artes marciais começa a tomar uma forma mais concreta a partir do século VI, quando no ano 520 A.D. um monge budista indiano chamado Bodhidhama – 28º patriarca do budismo e fundador do Budismo Zen – deixou seu país e partiu longa jornada em busca da iluminação espiritual. Bodhidharma (conhecido no Japão como Daruma) viajou da Índia para a China, pernoitando nos templos que encontrava pelo caminho e pregando sua doutrina aos monges ou a quem quer que fosse. Depois de ter perambulado por boa parte do território chinês, o destino o conduziu ao Templo Shaolin, localizado na província de Honan. Diz à lenda que, ao penetrar no velho mosteiro, Bodhidhama deparou-se com a precária condição de saúde dos monges, fruto de sua inatividade. Foi então que ele iniciou os monges na prática de uma série de exercícios físicos, ao mesmo tempo em que lhes transmitia os fundamentos da filosofia zen, com o objetivo de reabilitá-los tanto física quanto espiritualmente[3].

Essa é uma informação acerca da sua origem e desenvolvimento no oriente, onde houve um grande aperfeiçoamento delas por meio dos monges budistas. Muitas técnicas denominadas kata ou kachi “Formas”, se desenvolveram através da observação da natureza e comportamento dos animais, trazendo assim, o lado místico de cada arte. Os melhores praticantes levavam consigo o lado religioso, ou seja, eram monges e muitos tentaram mudar o sentido literal da arte para o equilíbrio da vida humana (Zen), e também do caráter de cada indivíduo.

Frases como a do fundador de Karatê Shotokan conhecido como Ginchi Funakoshi são de grande estima para os praticantes, ele diz: “ O objetivo fundamental da arte do Karatê não consiste na vitória ou na derrota, mas no aperfeiçoamento de seus praticantes”.[4] O mestre Hidetaka Nishiyama disse: “O oponente mais poderoso está dentro de nós mesmo”[5]

O aspecto “violento” das artes marciais no que se refere a guerras, com o tempo foi mudada pelo o amor a natureza e a vida, onde também é visado à mudança do comportamento dos praticantes pela valorização e o respeito ao próximo. Contudo, a filosofia oriental não foi possível se desligar das artes marciais do oriente. Muitos praticantes ocidentais que praticam as orientais começaram a amar tanto o oriente como também as suas filosofias e crenças.






[1] Dicionário Aurélio Século XXI
[2] http:/pt.wikipedia.org/wiki/Cinema/arte
[3] http://pt.www.budokan.com.br
[4] Idem

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