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sábado, 18 de maio de 2013




OLHAR CONQUISTADOR

Há muito tempo, uma jovem estava apreciando sua primeira viagem transatlântica. Durante o cruzeiro, ela sempre jantava numa mesa da qual podia ver um jovem atraente, o qual havia notado desde a primeira noite. Ele estava lisonjeado pela óbvia atenção que a moça lhe dedicava e tomou a coragem para se aproximar dela. “Com licença” disse ele “pode ser minha imaginação, mas tenho a sensação de que a senhorita estava olhando em minha direção. Há algo errado?”

Ela disse acanhadamente: “oh, não. É que não posso deixar de notar o quanto o senhor se parece com o meu primeiro marido”. O jovem ficou tão chocado, que deixou escapar a pergunta: “Quantas vezes a senhorita se casou?” Ela deu sorriso maroto e disse: “Oh, eu não me casei. Ainda.”

Gostaria der ter visto a reação e a cara desse jovem. O rei Salomão também ficava encantado com olhar da sua amada. Talvez esse mesmo olhar tenha fisgado o rei de vez a primeira vista. Ele diz: “Desvie de mim os seus olhos, pois me perturbam” (Ct 6:5). Assim como o restante do rosto da amada escondido pelo o véu, a atenção do amado focaliza-se nos olhos dela.

Acredito que no ministério de Cristo, além do seu olhar cheio de compaixão, em que atraía homens, mulheres e crianças; o seu amor atraía com mais profundidade os corações atribulados e angustiados. Já na sua segunda vinda, muitos irão olhar para Ele e chorarão e lamentarão amargamente. Pelo menos é o que diz o profeta Zacarias: “Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.”  (Zc 12:10). Bem, esse será o olhar de medo e lamentação dos habitantes da terra para Cristo. Não haverá mais sintonia nos olhares, Ele não virá mais montado num jumentinho sorrindo e acenando para todos com compaixão. Será um olhar diferente. João diz: “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém.” (Ap. 1:7).

Graças a Deus que Ele olhou pra mim com compaixão e cheio de graça. Pois não canso de corresponder o meu olhar a Ele. É neste olhar que eu glorifico sua criação e contemplo a cada dia a sua palavra. 

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